Considerações sobre grupos em AVA como sistemas complexos

a) Tomando a sala de aula com sistema complexo, dotado de determinadas características, como você ilustraria tais características na prática docente- seja aquela obsevada no semestre passado, seja aquela que espera vocês nesse semestre?

De acordo com texto em questão, sistemas complexos são grupos de individuos interagindo por meio de um ambiente virtual de apredizagem. Como exemplo de nossas observações, para que uma sala de aula se configure em um sistema complexo não basta apenas que existam alunos, mas que exista uma interação entre os mesmos. Sendo assim, o que posso recordar das observações que fiz no semestre passado, e dizer concretamente, é que o ambiente que presenciei não era um sistema complexo. O professor observado mantinha para ele o conhecimento e restringia os exercicios de grámatica ao giz e quadro negro, sendo a função dos alunos somente copiar e fazer o que havia sido proposto, não havendo, então, interação entre os estudantes.

Este semestre pretendo colocar em prática este sistema complexo. Que atividades motivadoras, que levem o aluno a interagir com o colega, tentando juntos, pensar e resolver "problemas"e onde o método comunicativo, que tanto ouvimos falar, seja colocado em prática, com a interação de grupo todo, sejam o ponto de partida para minha prática docente.

b) Ainda entendendo a sala de aula como "sistema complexo", que ações específicas de sua prática de estágio poderão compensar as "perdas de energia" (interação) na sala de aula? Como pretendem prolongar ao máximo o momento de "resitência sistêmica"?

Pretendo chamar a atenção dos alunos com atividades que envolvam seu dia-a-dia. Jogos, brincadeiras, textos, seriados, músicas que eles se identifiquem, que gostem e façam parte do seu cotidiano. Também pretendo levar até eles um pouco do "diferente", coisas que eles nunca ouviram falar ou ainda pouco conhecidas de sua parte, mas que estejam relacionadoas com a faixa etária da turma. A interação numa sala de aula de lingua estrangeira se torna importantissima para o aprendizado, pois propicia a troca de informações, de gostos individuais e de curiosidades por parte dos colegas.

Acredito que a intervenção do professor seja muito importante para que a turma não se disperse e, para isso, questionar, ter sempre uma "carta na manga" (caso um grupo se desvirtue da atividade proposta ou termine antes do tempo previsto) e conversar se tornam estratégias interessantes para prender o aluno numa atividade de interação.

Enfim, o estágio.

Sinto ainda não ter tido tempo para vir aqui e escrever algumas perspectivas minhas para o semestre em questão, mas o "tempo", ou melhor, a "falta" dele, é que tem me privado de tal tarefa.

Mas, fiinalmente, neste exato momento, consegui um "tempinho" extra para escrever um pouco sobre minhas perspectivas sobre a mesma.

Tenho ouvido colegas dizerem que sentem "medo", "receio", "aflição" quanto ao estágio. Certamente, não é meu caso. Talvez porque alguns deles ainda não tiveram a tão temida e, ao mesmo tempo, a tão desejada prática.
Não é porque tenho tido experiência como English Teacher digo não possuir estes sentimentos em relação ao estágio, mas sim porque nunca me vi em outra profissão, fora da sala de aula e confesso estar muuuuito ansiosa para começar logo.

Sempre digo que o que eu desejo para minha vida é a sala de aula, mas não a sala de aula do cursinho particular (no qual leciono pra ganhar o tão esperado pão de cada dia), e sim a sala de aula que muita gente não quer, não acredita, não tenta melhorar.

Enfim, tenho a certeza que estou no caminho certo. A começar pela escola que farei a prática.
Uma escola da qual tenho milhares de lembranças boas, tanto por ter estudado lá, quanto por ter feito um outro estágio 5 anos atrás (o do Magistério, que teve duração de 5 meses, 4 horas por dia, numa segunda série! e foi maravilhoso!).

Vou terminando por aqui.
Que venha o estágio!

Já avisando o professor, Débora e eu vamos até a Fernando Treptow na quarta pela manhã para falarmos com a diretora Mara, porque hoje eles não tinham aula.

Um beijo à todos.